Viajar de avião já foi sinônimo de luxo ou grandes gastos. Hoje, com a popularização das companhias aéreas low cost, essa realidade mudou. Se antes era necessário um planejamento financeiro robusto para voar, hoje é possível embarcar pagando muito menos.
Mas essa economia tem um modelo de funcionamento diferente das companhias tradicionais, com regras específicas, custos ocultos e algumas armadilhas que muitos passageiros não conhecem.
Neste guia, você vai entender como funciona o sistema de aviação low cost, por que ele é mais barato, como aproveitar ao máximo e o que evitar para não transformar a economia em dor de cabeça.
O que significa low cost na aviação
O termo “low cost” significa “baixo custo”, e no universo da aviação, representa um modelo de negócios focado em cortar tudo o que não é essencial para reduzir o valor da passagem aérea.
A prioridade dessas empresas não é oferecer luxo, conforto ou serviços extras, é entregar o transporte aéreo no menor preço possível. O passageiro paga apenas pelo direito de voar, e tudo além disso (bagagem, alimentação, marcação de assento, embarque prioritário, entre outros) é vendido como adicional.
O modelo de baixo custo nasceu na Europa e nos Estados Unidos, e tem crescido na América Latina nos últimos anos.
Como as companhias low cost conseguem oferecer preços tão baixos
A estrutura de funcionamento de uma companhia aérea low cost é baseada em eficiência e simplicidade. A frota costuma ser padronizada, o que reduz os custos de manutenção e treinamento.
Os aviões fazem rotas curtas com alta frequência, o tempo de parada entre pouso e decolagem é mínimo, e os voos operam com ocupação máxima. Outra prática comum é utilizar aeroportos menores, com taxas mais baratas, o que pode significar decolagens ou chegadas mais distantes dos grandes centros, mas ajuda a reduzir custos.
A venda de bilhetes é feita exclusivamente pela internet, o que elimina gastos com agências ou call centers. O resultado é um modelo enxuto, direto, e com preços mais acessíveis.
O que está incluso em uma passagem low cost
Quando você compra uma passagem em uma companhia aérea low cost, está adquirindo basicamente o direito de ocupar um assento e ser transportado do ponto A ao ponto B.
Todo o resto é pago à parte. Isso inclui bagagem de mão com mais de 10 kg, bagagem despachada, marcação de assento, embarque prioritário, check-in presencial e alimentação a bordo. Em muitos casos, até mesmo o uso de equipamentos para impressão de bilhetes no aeroporto pode gerar cobrança extra.
Por isso, é fundamental ler as regras da tarifa e entender exatamente o que está incluído antes de comprar. Muitas pessoas se iludem com o valor da passagem, mas acabam pagando o dobro por não estarem preparadas para as cobranças adicionais.

Principais diferenças entre companhias tradicionais e low cost
Ao contrário das companhias tradicionais, que incluem uma série de serviços no preço da passagem (como refeição, franquia de bagagem e até entretenimento a bordo), as low cost fragmentam todos esses itens.
Isso significa que o passageiro tem liberdade para montar sua experiência, pagando apenas pelo que realmente precisa. A diferença de preço pode ser significativa, mas exige atenção aos detalhes. Além disso, voos low cost são mais rigorosos com horários, regras de embarque e limites de peso. Um pequeno erro pode custar caro.
O check-in fora do prazo, por exemplo, pode gerar multa. A tolerância com bagagens maiores ou fora do padrão é mínima. E atrasos ou mudanças de voo raramente incluem reacomodação gratuita como ocorre em companhias regulares.
Quais companhias low cost operam no Brasil
O mercado brasileiro ainda não tem companhias low cost nacionais, mas várias estrangeiras operam rotas internacionais de ou para o Brasil. Entre as principais estão JetSMART (Chile), Sky Airline (Chile), Flybondi (Argentina) e Arajet (República Dominicana).
Elas conectam cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador a destinos internacionais da América do Sul e Caribe. Embora essas empresas não façam voos entre capitais brasileiras, são uma alternativa interessante para quem deseja viajar para fora do país pagando menos.
Em muitos casos, a passagem sai pela metade do valor cobrado por companhias tradicionais que operam as mesmas rotas.
Por que o modelo ainda não funciona para voos nacionais
Apesar da demanda por passagens aéreas mais baratas no Brasil, o ambiente regulatório e tributário do país ainda não favorece a entrada de empresas low cost no mercado doméstico.
O custo do combustível, as taxas aeroportuárias elevadas, a instabilidade jurídica e a falta de aeroportos regionais com estrutura adequada dificultam a operação desse modelo em larga escala.
Outro obstáculo é a rigidez da legislação trabalhista, que exige das empresas padrões diferentes dos que são praticados por companhias de baixo custo em outros países. Ainda assim, com o aumento da concorrência internacional, o setor pressiona por mudanças e o cenário pode evoluir nos próximos anos.
Como economizar de verdade ao voar com companhias low cost
O segredo para aproveitar os preços baixos das companhias aéreas low cost é o planejamento. A primeira dica é comprar com antecedência — voos low cost são como promoções relâmpago: quanto antes você compra, mais barato paga.
Outra recomendação importante é viajar leve. Leve apenas uma mochila ou mala de mão que se encaixe nos padrões permitidos. Chegue cedo, faça check-in online sempre que possível e evite qualquer tipo de serviço extra no aeroporto.
Leve sua própria comida, se necessário, e esteja preparado para viajar em horários alternativos ou em aeroportos mais afastados. A flexibilidade é a chave do sucesso nesse modelo. Se você for rígido com datas, horários ou quiser conforto completo, talvez uma companhia tradicional seja mais adequada.

Quando voar low cost não compensa
Apesar das vantagens financeiras, nem sempre voar low cost é a melhor escolha. Para quem viaja com muitas malas, crianças pequenas ou precisa de serviços personalizados, o modelo pode se tornar mais caro do que um voo convencional.
Também é importante considerar o custo do deslocamento até aeroportos alternativos, que muitas vezes ficam longe dos centros urbanos.
Outro ponto de atenção são os atrasos ou cancelamentos: as companhias low cost costumam oferecer suporte mais limitado, e nem sempre há voos de substituição no mesmo dia. Por isso, quem tem compromissos inadiáveis ou prazos rígidos deve avaliar bem antes de optar pelo menor preço.
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