As maiores montanhas do planeta não são apenas números impressionantes em altímetros. Elas são símbolos da grandiosidade da natureza e da coragem humana.
Localizadas principalmente no continente asiático, especialmente na região do Himalaia, essas montanhas ultrapassam os 8 mil metros de altitude e fazem parte do imaginário de aventureiros, montanhistas e apaixonados por geografia ao redor do mundo.
Neste blog, vamos conhecer as principais montanhas mais altas do mundo, entender o que torna cada uma única, os desafios enfrentados por quem tenta escalá-las, os perigos naturais envolvidos e as formas mais seguras e realistas de vivenciar essas paisagens impressionantes.
1. Monte Everest – O Gigante do Mundo
O Monte Everest é o pico mais alto da Terra, com 8.848,86 metros, localizado na fronteira entre o Nepal e a China (região do Tibete). Sua altitude foi oficialmente atualizada após medições recentes feitas por ambos os países em 2020.
Escalado pela primeira vez em 1953 por Sir Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay, o Everest se tornou o grande sonho de muitos alpinistas ao redor do mundo. Mas a escalada está longe de ser simples.
Apesar de ser tecnicamente “menos complexa” do que outras montanhas, a altitude extrema exige aclimatação cuidadosa, uso de oxigênio suplementar e planejamento logístico meticuloso. A escalada do Everest custa entre 30 e 70 mil dólares, dependendo da agência e dos serviços contratados.
O turismo descontrolado também gerou preocupações, como excesso de lixo, aglomerações perigosas e até filas na “zona da morte” — acima dos 8 mil metros, onde o corpo humano começa a morrer lentamente por falta de oxigênio.

2. K2 – A Montanha Mais Perigosa
O K2, com 8.611 metros, é a segunda montanha mais alta do planeta e considerada a mais difícil de escalar. Está localizada na cordilheira de Karakoram, na fronteira entre o Paquistão e a China. O apelido “Savage Mountain” (Montanha Selvagem) não é à toa: o K2 tem um índice de mortalidade historicamente muito alto, embora tenha diminuído nos últimos anos.
A montanha exige técnicas avançadas de escalada, com trechos de rocha, gelo e neve. O clima é imprevisível, com ventos que ultrapassam 100 km/h e longos períodos de tempestade, o que dificulta a logística de qualquer expedição. O K2 não é para iniciantes — apenas montanhistas muito experientes e bem preparados devem se aventurar por lá.

3. Kangchenjunga – Sagrada e Selvagem
Com 8.586 metros, o Kangchenjunga é a terceira montanha mais alta do mundo e está localizada na fronteira entre Nepal e Índia. É considerada sagrada pelos habitantes da região, que acreditam que ela abriga divindades. Por respeito, muitos alpinistas evitam pisar no cume propriamente dito.
É uma montanha extremamente desafiadora, com rotas longas, técnicas e remotas. A escalada exige preparo físico, mental e uma equipe experiente. Por ser menos explorada que o Everest ou o K2, oferece uma experiência mais autêntica para quem busca contato profundo com a natureza.

4. Lhotse – O Irmão Menor do Everest
O Lhotse, com 8.516 metros, é muitas vezes ofuscado pelo Everest, já que ambos compartilham parte da mesma rota. No entanto, trata-se de uma montanha imponente, com uma parede de 1.500 metros quase vertical conhecida como “Lhotse Face”.
A montanha foi escalada pela primeira vez em 1956 e apresenta desafios técnicos semelhantes ao Everest. É uma boa alternativa para quem quer viver a experiência do Himalaia em altitudes extremas, mas com menos aglomeração e custos menores.

5. Makalu – A Pirâmide Inatingível
Makalu, com 8.485 metros, é conhecido por seu formato piramidal impressionante e é uma das montanhas mais isoladas e difíceis de escalar do Himalaia. Situado a cerca de 19 km a sudeste do Everest, entre o Nepal e o Tibete, seu acesso é complicado e a escalada exige técnicas avançadas.
A primeira ascensão bem-sucedida aconteceu em 1955 por uma equipe francesa. A montanha apresenta passagens estreitas, encostas escarpadas e altíssima exposição ao vento. É indicada apenas para alpinistas experientes que buscam um desafio técnico real.

6. Cho Oyu – O Oito Mil Mais Acessível
Cho Oyu, com 8.188 metros, é considerada uma das montanhas mais “acessíveis” entre os picos acima de 8 mil metros. Sua rota de ascensão é menos técnica, o que a torna popular entre alpinistas iniciantes no montanhismo de grande altitude.
Localizada na fronteira entre o Tibete e o Nepal, a proximidade com uma estrada permite acesso mais simples ao acampamento base. A escalada ainda exige preparação, mas é frequentemente usada como etapa de transição antes de enfrentar montanhas como o Everest.

As Demais Montanhas de 8.000 Metros
Dhaulagiri (8.167 m), Manaslu (8.163 m), Nanga Parbat (8.126 m), Annapurna I (8.091 m), Gasherbrum I (8.080 m), Broad Peak (8.051 m), Gasherbrum II (8.035 m) e Shishapangma (8.027 m) completam a lista das 14 montanhas com mais de 8 mil metros no mundo.
Cada uma apresenta características únicas, como o altíssimo risco de avalanches do Annapurna I, o isolamento extremo de Manaslu e a violência técnica de Nanga Parbat, conhecida como “Montanha Assassina”. Além disso, questões diplomáticas, como as restrições de acesso ao Shishapangma na China, tornam algumas expedições ainda mais complexas.

Como vivenciar essas montanhas sem escalá-las
Quem deseja conhecer essas montanhas de perto não precisa necessariamente ser alpinista. É possível fazer trekkings incríveis até os acampamentos bases de muitas delas. O mais famoso é o Trekking ao Acampamento Base do Everest, no Nepal, que leva cerca de 12 dias e exige apenas bom preparo físico.
Outros roteiros populares incluem o Circuito dos Annapurnas, o trekking ao Acampamento Base do K2, no Paquistão, e rotas remotas ao redor do Manaslu e Dhaulagiri. Esses roteiros oferecem paisagens impressionantes, imersão cultural e a oportunidade de sentir a energia das montanhas mais altas do planeta sem enfrentar riscos extremos.
Riscos naturais e consciência ambiental
A altitude extrema dessas montanhas exige respeito. A aclimatação deve ser feita de forma gradual, com apoio de guias locais experientes. É essencial contratar empresas confiáveis, que ofereçam suporte médico e planejamento de segurança adequado.
Além disso, o aquecimento global tem causado derretimento acelerado das geleiras, aumentando o risco de avalanches e instabilidade nas rotas. Comunidades locais vêm se organizando para proteger a natureza e tornar o turismo mais sustentável. A responsabilidade ambiental e o respeito à cultura local devem fazer parte de qualquer viagem a essas regiões.
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